quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Os melhores shows de 2009 em imagens

1 - Radiohead @ Chácara do Jockey

Talk Show Host


Idioteque


True Love Waits/ Everything in its right place


2 - Dirty Projectors @ Clash Club

Stilness Is The Move



3 - Franz Ferdinand @ The Week


No You Girls


Nick Playing On The Bar


This Fire


4 - Sonic Youth @ Planeta Terra

Anti-Orgasm


No Way/ Sacred Trickster


Kim Gordon dançando no palco em Jams Run Free


5 - Super Furry Animals @ Via Funchal

Hello Sunshine


Crazy Naked Girls


Inaugural Trams


... pra mim, né. E você, o que achou?

RADAR: Penguin Prison

Nova aposta do selo Neon Gold não tem nada de original, mas merece atenção pela qualidade da produção e pela voz de Chris Glover


Você pode estranhar o nome, mas antes que você pense que vamos falar de um local terrível onde pessoas cruéis aprisionam pinguins , explico: Penguin Prison nada mais é do que o novo projeto do músico nova-iorquino Chris Glover. Depois de cantar num coral gospel com Alicia Keys, tocar em bandas punk, cantar em uma boy band chamada The Smartest People At Bard e se aventurar pelo hip hop - chegando a receber elogios de ninguém menos que Q-Tip - ele trocou tudo por um par de sintetizadores e aderiu ao electro-pop revival anos 80.

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segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Review: Them Crooked Vultures

Não é todo dia que aparecem álbuns como esse...


O ciclo de vida de uma banda de sucesso varia muito, mas em geral segue a ordem: nasce, cresce, estoura/ recebe boas críticas e pronto. Fez-se o hype. É claro que nos últimos tempos essa ordem já foi superada, principalmente com a internet, mas essa lógica certamente é quebrada quando falamos de supergrupos com integrantes de peso. Supergrupos têm sempre algo de estimulante. Afinal, você sabe - ou tem uma ideia - do que esperar daquelas pessoas.

Não podia ser diferente com o Them Crooked Vultures, algo como "os abutres tortos (ou desonestos)", de Josh Homme (Queens of the Stone Age), John Paul Jones (Led Zeppelin) e Dave Grohl (Nirvana, Foo Fighters), que desde que anunciou o início das gravações de um disco em julho desse ano virou assunto quase diário em sites e blogs de música. Rapidamente, o Them Crooked Vultures estava na boca de qualquer um que goste um pouco de música.

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segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Telepathe no SESC Pompéia

Frescor musical em uma sexta-feira no SESC

Foto: Thiago Freitas

Dirty Projectors, Grizzly Bear, Vampire Weekend, TV On the Radio, The National, MGMT, Matt & Kim... Ah, a cena musical do Brooklyn! Já há algum tempo exportando novos talentos, o bairro de Nova York ganhou um festival só para ele no último fim de semana no SESC Pompéia. Batizado Ponte Brooklyn-Pompeia, a gig contou com três novas bandas que estão por lá, por aí, por aqui: Chairlift, Telepathe e Bear Hands.

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sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Indie Rock Festival 2009 (São Paulo)

Em noite de apagão, Gogol Bordelo e Super Furry Animals botam fogo no Via Funchal


Faltavam poucos minutos para começar a apresentação da banda Super Furry Animals quando a Rua Funchal, onde fica a casa de shows Via Funchal, em São Paulo, apagou. Naquele momento, as menos de mil pessoas que estavam ali para o Indie Rock Festival - que teria também show da banda Gogol Bordello - ainda não sabiam, mas outros 18 estados brasileiros haviam acabado de entrar na mesma condição. Estávamos ilhados em um dos poucos locais onde a situação de energia estava normalizada, graças ao gerador do local. Lá fora, aparentemente, a situação era de medo e desespero. Pais ligavam para seus filhos a todo momento para saber se estava tudo bem, ao que eram prontamente respondidos que sim. Claro. Na verdade, não havia melhor lugar para estar naquele momento. Apesar da situação estranha que ocorria no país, no Via Funchal estava acontecendo exatamente o que era esperado. O local virou uma espécie de ilha isolada do caos urbano para dar lugar a um outro tipo de situação caótica.

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quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Review: Alec Ounsworth em dose dupla

Projetos são diferentes entre si, mas mais ainda do Clap Your Hands Say Yeah


A voz continua a mesma, mas os seus cabelos... quanta diferença! A frase pode ser clichê, mas serve para descrever o momento atual do músico Alec Ounsworth, frontman do Clap Your Hands Say Yeah. O cara acabou de lançar dois álbuns novos, em projetos solo diferentes. O primeiro, Skin and Bones, foi lançado com o supergrupo Flashy Python, que tem integrantes das bandas Dr. Dog, Walkmen e Man Man, enquanto Mo Beauty saiu sob seu próprio nome, em algo que se aproxima mais de um projeto solo com uma banda de apoio que conta com gente como o baterista Stanton Moore, e integrantes das bandas Bonerama, Los Lobos e Meters. Os projetos são bem diferentes entre si e diferentes também do próprio CYHSY e até quem não gostava da banda tem mais uma - ou duas - chances para aproveitar a voz de Alec.

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quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Review: Athlete - Black Swan

O cubo mágico do Athlete


Ao explicar o nome de seu quarto álbum ao site Songfacts, os integrantes do Athlete disseram que leram um artigo sobre o livro The Black Swan, de Nassim Nicholas Taleb, onde o autor aprofunda a tese de que a vida é feita de grandes e significativos choques, bons ou maus, e que era exatamente disso que a banda tinha passado nos últimos seis anos. Afinal, por si só, o quarto álbum do Atlhete, o primeiro a ser lançado pela gravadora Fiction Records, que tem nomes como Ian Brown, Kate Nash, Elbows, White Lies, Yuksek e Filthy Dukes, é um grande passo para a banda.

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quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Review: Flaming Lips - Embryonic

Riqueza de detalhes e participações especiais fazem álbum rico, ainda que difícil


Para quem está acostumado ao Flaming Lips de Yoshimi Battles the Pink Robots e At War With the Mystics, Embryonic, o 12º deles, pode ser uma audição difícil. Mais experimental e cheio de barulhos e efeitos - coisa que a banda só tinha feito em alguns álbuns de carreira, como Hit to Death In the Future Head e Zaireeka - o novo álbum tem músicas menos melódicas e ainda mais "espaciais", fazendo a banda passear por mais estilos do que o normal. Mas se tem uma coisa que a banda de Wayne Coyne provou fazer com maestria em seus 26 anos de carreira, é aproximação de gêneros e sons daquela sonoridade característica que faz você não ter nenhuma dúvida: é Flaming Lips.

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quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Review: Young Galaxy - Invisible Republic

Sem o nome do selo Arts & Crafts e com alguns membros a mais, banda mostra em segundo álbum que não tem nada a dizer


Quem conhece a gravadora canadense Arts & Crafts sabe bem o hype que ela é capaz de gerar por uma banda. Para quem não conhece, basta saber que essa é a gravadora de artistas como Feist, Broken Social Scene e Phoenix. No entanto, nem mesmo o grande nome por trás da banda Young Galaxy foi capaz de segurar a bronca em 2007, quando eles lançaram seu debut homônimo, que para um disco de estreia até recebeu boas críticas. Young Galaxy tem boas surpresas, como os hits "Swing Your Heartache" e "Outside the City", que na época chegaram a emplacar em algumas rádios online e fizeram sucesso entre o público indie. Na época, outra credencial segurava o nome da banda. Um de seus fundadores, Stephen Ramsay, era um dos guitarristas de turnê da banda Stars.

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terça-feira, 29 de setembro de 2009

Review: Record Club - The Velvet Underground &Nico


Projeto propõe regravar álbuns inteiros em um dia de estúdio


O cantor/compositor Beck é um cara que não fica cansado ao abraçar mil projetos. Assim como Jack White, o músico segue inventando coisas diferentes para fazer. Nos últimos meses ele criou em seu site uma seção de entrevistas , outra em que ele ataca de DJ e outra reserva ao projeto Record Club, em que ele convida outros músicos para regravar grandes álbuns, em um dia só. O resultado é publicado uma vez por semana, em vídeo. O primeiro disco escolhido é o clássico debut The Velvet Underground & Nico, e a última faixa da versão do Record Club para o "disco da banana" foi liberada para o público em meados de agosto deste ano. Entre os colaboradores dessa etapa do projeto estão o produtor do Radiohead Nigel Godrich, o ator Giovanni Ribisi, o músico Chris Holmes e colaboradores frequentes do Beck, como Joey Waronker e Brian LeBarton.

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quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Comportada, Lily Allen faz show competente na Via Funchal

Segura e no comando do show, a ovelha negra do pop britânico até se enrolou em bandeira do Brasil


Minhas impressões sobre o show de Lily Allen não eram das melhores. Da primeira vez que ela esteve em São Paulo, no festival Planeta Terra de 2007, fez uma apresentação desastrosa. Naquela época, ainda meio inexperiente e bêbada, a cantora errou várias letras. Mas, ingressos na mão, sucumbi ao convite de um amigo e fui. "Vamos ver qual é". Polêmica - e ultimamente, meio surtada - ela podia me proporcionar uma experiência divertida.

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terça-feira, 15 de setembro de 2009

Review: Twilight Sad - Forget the Night Ahead

Música para dias sombrios


Quem nunca descarregou suas emoções na música que atire a primeira pedra. Quando estamos felizes uma música brilhante e alegre com refrão cantarolável vai muito bem. Em momentos tristes, uma melodia melancólica com letras de fazer chorar pode ser a melhor opção para se encolher no canto. Existe uma explicação para isso. A música é um canal direto entre as emoções que passam pelo nosso coração, capaz de fazê-las transbordar pelo corpo inteiro em sensações únicas, indescritíveis, aflorando sentimentos "à flor da pele" tanto em quem ouve como em quem faz.

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quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Review: The Phenomenal Handclap Band

Com boas parcerias, rock quase instrumental e atmosférico do disco não empolga


Lembro que, a primeira vez que ouvi falar da Phenomenal Handclap Band, o que mais me chamou atenção foi o nome da banda. Segundo um de seus fundadores, o nome foi uma maneira encontrada pela banda para celebrar um elemento comum em suas músicas: as palmas. Como bem se sabe, um bom nome é, hoje, quase tão importante quanto a capa de um disco foi um dia. Se tiver um single bacana é mais um ponto a favor para chamarem atenção.

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terça-feira, 1 de setembro de 2009

Review: Wilco - Wilco (The Album)

Para uma viagem pelo campo com as janelas do carro abertas


Wilco é uma dessas bandas que já não precisam mais mostrar nada pra ninguém. E Wilco (The Album) é uma prova disso, é quase uma ode à própria banda, a começar pelo título e pelo nome da primeira faixa, "Wilco (The Song)" - que foi usada durante as eleições americanas de 2008 para promover a campanha presidencial de Barack Obama.

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quarta-feira, 5 de agosto de 2009

As novas do Muse

Na última semana conhecemos duas músicas do novo (e esperado) álbum do Muse, The Resistance, que deve ser lançado em setembro. Aqui você ouve as duas.

Muse - United States of Eurasia


Muse - Uprising


Nessa entrevista com o Zane Lowe, eles falam um pouco sobre o novo álbum. É bem diferente dos outros álbuns, e eu ainda não entendi direito a proposta, mas vamos ver. E você, o que achou?

Review: Arctic Monkeys - Humbug

Apesar de ter algumas faixas produzidas por James Ford, disco carrega mais influências da produção de Josh Homme, líder do Queens of the Stone Age



Quem conhece e gosta do trabalho de Josh Homme sabe bem do que ele é capaz. Não é a toa que após a divulgação de sua participação como produtor no terceiro álbum da banda de Sheffield - Humbug -, os fãs de Arctic Monkeys e também de Queens of the Stone Age mal podiam esperar para ouvir o resultado final. Mas foi só na quarta-feira passada que o disco vazou inteiro, apenas um dia antes da transmissão de um show com cinco faixas novas pelo site da banda.

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Radar: Alex Metric

DJ, produtor e remixer prepara primeiro álbum



Não fosse por sua origem no breakbeat-electro-rock e as tentativas insistentes de adicionar outras referências no som, talvez desconfiássemos da capacidade do produtor inglês Alex Metric de produzir ótimas tracks e remixes. Mas levou algum tempo até que seu nome saltasse aos olhos de quem acompanha o surgimento (e queda) de muitos DJs e produtores ano após ano. Ao que parece, Metric veio para ficar.

Ou pelo menos é isso o que indica o ótimo trabalho que ele vem fazendo como parte do selo Marine Parade, do produtor inglês Adam Freeland, que é também um dos seu maiores ídolos (e referências). Foi por esse selo que lançou recentemente o EP de "The Head Straight" e prepara o lançamento do primeiro álbum autoral.

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terça-feira, 4 de agosto de 2009

Review: DatA - Skywriter

Disco até traz boas surpresas, mas tem força nos hits já conhecidos



A França sempre traz questões de amor e ódio quando se fala em electro. É claro que o país já trouxe ótimas surpresas que marcaram a cena, como o Daft Punk, mas vez ou outra surgem apostas que acabam decepcionando e se tornam apenas mais uma daquelas bandas "tão-incríveis-que-a-gente-nem-lembra-o-nome".

O DatA, ou melhor, David Guillon, é um produtor de Paris que veio nessa segunda onda de electro francês, como o Justice. E, como não podia deixar de ser, o cara traz para o seu som várias influências de disco, house e funk, fazendo meio um revival dos anos 90. Apesar disso - de vir na onda de grandes nomes que já abriram caminho - o DatA conseguiu lançar uma sequência de EPs muito elogiados tanto pela crítica quanto pelos fãs ("Trop Laser", "Aerius Light", "Rapture", "One In a Million").

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sexta-feira, 31 de julho de 2009

Video: Passion Pit

Se eu tivesse que eleger o disco do ano desde já, com certeza escolheria o dos americanos do Passion Pit (Manners), lançado em maio. Pra quem não conhece a banda, eles fazem um indie pop-rock meio orgânico, meio eletrônico, misturando sintetizadores com teclados, baixo e bateria.

Formado há menos de dois anos, o Passion Pit alcançou nesse ano o 9º lugar na lista de apostas da BBC.

Nessa semana, eles gravaram alguns vídeos para o Myspace Transmissions e ficou incrível. Dá pra baixar aqui. Ah, lá no site tem mais vídeos com eles falando sobre a formação da banda, como surgiu o nome, influências, como foi conseguir um contrato com uma gravadora e tal. Bem legal.







sexta-feira, 17 de julho de 2009

Indieca #2: Wild Beasts - Two Dancers


Acho que eu só consigo postar as "Indiecas" quando o disco realmente me pega de primeira, e com Two Dancers não foi diferente. Delicioso da primeira faixa, The Fun Powder Plot, à última, The Empty Nest. Adorei.

Esse é o segundo álbum do Wild Beasts. O primeiro, Limbo, Panto, foi lançado no ano passado sem muito alarde, mas recebeu boas críticas. Talvez você tenha ouvido o single The Devil's Crayon.

Eu, particularmente, preferi o segundo. Conseguiram equilibrar o experimentalismo da banda de uma maneira criativa e muito mais acessível. As faixas são tão incríveis que você não consegue passar, e depois ainda quer ouvir de novo. Dá pra deixar All The Kings Men e Hooting & Howling, o primeiro single, no repeat.



Os vocais (a maioria falsetes) do Hayden Thorpe são parte essencial do som dos caras, e é o que torna o disco absurdamente delicioso. Dramático. Lembra um pouco o Antony Hegarty.

Ele divide os microfones com Tom Fleming, que tem uma voz mais grave. Combina, e ainda tem algo de pós-punk que é cativante. Pra quem quiser conhecer mais da banda, tem um vídeo aqui.

Olha eles aí.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Resenha: Florence and the Machine - Lungs

Após seu lançamento, na primeira semana de julho, o álbum ficou em 2º lugar no Reino Unido, atrás somente do Rei do Pop Michael Jackson.
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quarta-feira, 8 de julho de 2009

Festival PIB

Começa hoje o festival PIB (Produto Instrumental Bruto), que acontece até domingo no CB, em São Paulo. O PIB é um festival competitivo que reune várias bandas instrumentais de todo o Brasil, que são divididas em categorias: Aéreas, Aquáticas, Terrestres e Ígneas. Confira a programação abaixo ou no site.

O trio Macaco Bong, de Cuiabá (MT), é uma das atrações do festival PIB

08.07, quarta-feira
Aéreos
Aerotrio/Campina Grande-PB
Tigre Dente Sabre/Bragança Paulista-SP
Malditas Ovelhas/São Carlos-SP
Banda Madrinha: Labirinto (vencedor em 2007)

09.07, quinta-feira
Aquáticos
Retrofoguetes/Salvador-BA
Reverba Trio/Porto Alegre-RS
The Violentures/Campinas-SP
Banda Madrinha: Gasolines (vencedor em 2007)

10.07, sexta-feira
Terrestres
Elma/São Paulo-SP
Fantasmagore/Rio de Janeiro-RJ
Macaco Bong/Cuiabá-MT
Banda Madrinha: Mama Gumbo(vencedor em 2007)

11.07, sábado
Igneos
Chimpanzé Clube Trio/São Paulo-SP
Grooverdose/São Paulo-SP
Saunoflex/São Paulo-SP
Banda Madrinha: Intravenal Groove S.A. (selecionada em 2009)

Serviço
Onde: CB Bar (r. Brigadeiro Galvão, 871, Barra Funda)
Quando: de 08.07 a 11.07, a partir das 21h
Quanto: R$ 15 (inteira) / R$7,50 (meia)

terça-feira, 7 de julho de 2009

Feirinha

Todo mês é a mesma coisa. Eu baixo um monte de disco, mas tudo acaba no ipod e só um ou outro vem parar no blog. Enquanto não crio coragem de fazer um podcast de verdade, fiz um apanhado do que baixei em junho e gostei. Não é a mesma coisa, mas já é um começo. Diz aí o que achou.















sexta-feira, 3 de julho de 2009

Resenha: The Mars Volta - Octahedron

Músicas sobre teflon e remédios - mas sem ultrapassar 8 minutos
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terça-feira, 30 de junho de 2009

Record Club, o novo projeto do incansável Beck

Beck lançou nessa semana as duas primeiras músicas de seu novo projeto, chamado Record Club, que, segundo ele, é uma "reunião informal de várias pessoas para gravar um álbum em um dia". A cada vez, eles escolhem um álbum para ser reinterpretado, mas sem ensaiar. Tudo acontece ali na hora mesmo. Toda semana, uma faixa é colocada no site oficial dele e dos envolvidos no projeto.

O primeiro disco escolhido foi The Velvet Underground and Nico (1967) e envolveu o produtor e "sexto membro" do Radiohead Nigel Godrich; o ator Giovanni Ribisi; o músico Chris Holmes; a cantora islandesa Thorunn Magnusdottir, além do próprio Beck e de músicos que colaboram com ele, como o tecladista Brian Lebarton e o baterista e também produtor Joey Waronker.

As duas primeiras versões são das músicas Sunday Morning e Waiting For My Man. Olha aí a original e a "cópia". Sou bem suspeita pra falar, porque adoro Velvet Underground e, claro, o Beck. Mas achei que o resultado ficou sensacional.

The Velvet Underground and Nico - Sunday Morning


Record Club - Sunday Morning


The Velvet Underground and Nico - Waiting For My Man


Record Club - Waiting For My Man

Morre Pina Bausch


Fiquei bem surpresa com a morte da coreógrafa e bailarina alemã Pina Bausch. Ela morreu nessa terça-feira, aos 68 anos. Cinco dias atrás, ela havia sido diagnosticada com câncer.

Em setembro, sua companhia Tanztheater Wuppertal viriam ao Brasil para apresentar os espetáculos Café Muller (1978), mais conhecido por ter um trecho mostrado no filme Fale Com Ela, de Pedro Almodóvar (vídeo abaixo), e Sagração da Primavera (1975). As apresentações aconteceriam no Teatro Alfa (r. Bento Branco de Andrade Filho, nº 722, Sto. Amaro, SP. Tel.:11 5693-4000 e 0300-789-3377), mas a venda de ingressos foi bloqueada até sexta-feira.

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Gosta de cinema e vai passar o final de semana em SP?

Então prepare-se pros dois festivais de cinema que a cidade recebe: O In-Edit Brasil, de documentários musicais, e o SP Terror.

In-Edit
Essa é a primeira edição da versão brazuca, mas o festival surgiu há sete anos, em Barcelona, e hoje acontece também em Santiago do Chile, Buenos Aires e Puebla (México). Aqui, a mostra conta ao todo com 44 filmes, internacionais e nacionais.

Entre os brasileiros, seis participam da competição: Na Base da Bossa, 50 Anos de Excelência, que faz uma homenagem ao gênero; Música Subterrânea, sobre o jazz em Curitiba; Jards Macalé - Um Morcego na Porta Principal; Favela On Blast, sobre o funk carioca; Fandango, sobre o músico gaúcho Renato Borghetti...

...e Dub Echoes, uma viagem pela história do dub.


Já os internacionais são bem variados. Alguns são dedicados a grandes figuras da música, como Altered by Elvis, sobre oito pessoas que "vivem" para o Rei...


...e Johnny Cash at Folsom Prison, com relatos de pessoas que presenciaram o histórico show.




Outros exploram gêneros específicos, como End of the Century: The Story of the Ramones, que deve agradar aos fãs de punk...


... Public Enemy: Welcome to the Terrordome...


...e Sigur Ros, Heima, que é meio chatinho de assistir, mas vale a pena pra quem gosta deles e, como eu, é apaixonado pela Islândia.


Para quem gosta de saber mais sobre os bastidores da música, as dicas são Respect Yourself, que conta a história da gravadora Stax...


...e The Wrecking Crew, sobre um grupo anônimo de Los Angeles que tocou hits dos anos 60 e 70 de gente como Beach Boys.


In-Edit Brasil – Festival Internacional do Documentário Musical
Quando? São Paulo - de 25/06 a 05/07; Rio - de 09/07 a 12/07
Onde? São Paulo - MIS, HSBC Belas Artes, Galeria Olido, CineSesc e Centro Cultural da Juventude; Rio - Cine Santa Teresa
Quanto? Consulte o site

Mais: Consulte a programação aqui

SP Terror
Com uma programação bem menos empolgante, o SP Terror – Festival Internacional de Cinema Fantástico traz filmes de terror bem variados, dos mais "arte" aos mais "trash".

Ao todo são 34 filmes, entre longas e curtas, brasileiros e internacionais. Vale tudo: vampiros, zumbis, mitologia e até ficção científica. A mostra vai até o dia 2 de julho, no Reserva Cultural. O festival promove ainda a Mesa Redonda do Inferno, com o cineasta José Mojica Marins, o Zé do Caixão.

Segundo os curadores, o destaque fica por conta do longa sueco sobre vampiros Deixe Ela Entrar...


...e o nacional premiado Mangue Negro, em que pescadores se transformam em zumbis depois de se contaminarem em um manguezal destruído pela poluição.


Entre os inéditos no país estão Eden Log...


... Os Matadores de Vampiras Lésbicas...


... Dead Girl...


... Strange Girls...


... Solos...


...e Yoroi Samurai Zombie.


SP Terror – Festival Internacional de Cinema Fantástico
Quando? De 26 de junho a 2 de julho
Onde? São Paulo: Reserva Cultural
Quanto? Ingresso - R$ 13; passaporte - R$ 50, com 10 filmes a escolher, menos as sessões de abertura e encerramento

Mais: Consulte a programação aqui

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Tchau, Michael

Eu simplesmente não penso em outra coisa desde as seis da tarde que não tenha a ver com o Michael Jackson. A notícia da morte dele me chocou de uma maneira que não imaginava que fosse possível. De todas que vi acontecerem no meio cultural, foi sem dúvida a que mais me impressionou na vida. Demorei para conseguir postar alguma coisa, porque simplesmente não sei o que falar.

Michael é o rei do pop, e ninguém jamais vai tirar esse posto dele. O cara conseguiu vender o maior número de cópias de disco no mundo (Thriller), agradar brancos e negros e revolucionou a forma como a música pop era vista até então, principalmente na parte visual. Os videoclipes dele são os mais absurdos que alguém já fez, todos cheios de efeitos visuais e historinhas. Então, pra dar tchau ao gênio, vai um dos clipes que mais gosto dele.

Download da semana: La Roux - La Roux (2009)


Eu gosto muito de La Roux. Pra quem ainda não conhece, um duo inglês de electropop, com influências do synth pop dos anos 80, formado pela ruiva Elly Jackson (que tem o cabelo mais descolado da música atual) mais o produtor Ben Langmaid.

Eles têm três singles lançados até agora (Quicksand, In For The Kill e Bulletproof), que eu já incluiria facilmente na minha lista de melhores músicas do ano. Então imagina meu desespero pelo disco, que demorou pra aparecer na rede? Só vazou mesmo agora, faltando 5 dias pro lançamento oficial. Coloquei todas as músicas no goear e aproveitei pra fazer um breve comentário do que achei do disco, faixa a faixa. Aproveita pra ouvir e dizer o que achou - antes que eu seja processada ou tenha meu blog retirado do ar. ;)

01 - In For The Kill - Sou da opinião de que a primeira faixa de um bom disco de pop precisa dar a "cara" do que vamos ouvir pela frente, isso é, tem que mostrar a que veio. In For The Kill é contagiante desde a primeira audição, é a combinação perfeita entre o synthpop dos anos 80 e o electro de hoje. Além de encabeçar o álbum, a música foi o segundo single do duo, depois da bombástica Quicksand. Ponto pra eles. Essa já tá na minha listinha das melhores do ano. Precisa falar mais? Ah, sim. E ainda ganhou uns remixes ótimos, como o do Lifelike.


02 - Tigerlily - Não é a faixa mais empolgante, nem menos. Mas Elly compensa na letra: "I know you're better than this/ I could be here when you call/ I'll make you top of the list/ And in the crash of the dawn/ / I can see you burning with desire for a kiss". Mais ou menos isso.


03 - Quicksand - Lançada no final do ano passado como o primeiro single do duo, essa música já mostrava o potencial hitmaker de La Roux. Só que, embora a construção toda da música seja muito boa, quer dizer, com todos os ingredientes básicos que tornam uma música desse tipo no mínimo dançante, a voz da Elly não caiu bem. Acho principalmente essas camadas distorcidas da introdução um pouco irritante.


04 - Bulletproof - É o terceiro single do disco, que só por vir depois de In For The Kill já perde um pouquinho a graça, mas o tom de voz menos agudo da Elly, convenhamos, caiu bem.


05 - Colourless Colour - É a música em que os sintetizadores, junto com a bateria digital, mais lembram os anos 80 no disco. Bem dançante.


06 - I'm Not Your Toy - Faz jus a posição de próximo e quarto single. A introdução lembra um pouco funk, que eu também encontrei referências no disco. Na letra, Elly desce o pau: "It's all false love and affection/ You don't want me/ You just want the attention/ I'm not your toy". Bem chiclete.


07 - Cover My Eyes - A primeira mais lentinha do disco, também com bastante referência aos anos 80, mas com uma pegada mais soul, com versos cantados em coro.


08 - As If By Magic - Sou suspeita pra falar de música cheia de "oooohs" e "aaaahs". Adoro. A música mais fofa com a letra mais...triste: "You're the only home I'll ever know/ As if by magic/ Thoughts of you are gone".


09 - Fascination - Ok. A música demora pra engatar, dá um pouco de preguiça, mas como todas as outras, essa tem um refrão bem chiclete. Mesmo assim, não empolga muito.


10 - Reflections Are Protection - No começo parece que a qualquer momento vai entrar o Justin Timberlake cantando. Sente o clima. Depois muda e volta o climinha La Roux, mas aí a música já virou uma das melhores do disco.


11 - Armour Love - Em tempos em que a fórmula perfeita do pop pede músicas mais curtas, os 5:53 seriam muito, e o tema ainda é super melancólico ("When you leave me alone in this world/ You know that I'm in hell/ When you know what it's like to be lonely/ And by yourself"). Mas tá valendo.


12 - Growing Pains - Não é das melhores, ainda mais pra fechar o disco. Mas ela cumpre bem a missão de resumir um pouco as referências do duo. Tem climinha anos 80, sintetizadores, os agudinhos da Elly e tudo mais.

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Garotas Suecas


O nome faz pensar que a banda é formada por meninas, mas o Garotas Suecas tem uma só: Irina Bertolucci (teclado, harmonium e pandeirola). Fora ela, todos os outros integrantes são garotos: Tomaz Paoliello (guitarra e voz), Guilherme Saldanha (voz e gaita), Nico Paoliello (bateria e voz), Perdido (baixo e voz) e Sesa (guitarra). Todos na faixa dos 20 anos.

O Garotas, como normalmente é chamado, é um grupo de rock paulista que mistura psicodelia, garagem, o soul e a música negra dos anos 70. Por isso, levam muitas comparações com os Mutantes. Eles têm dois EPs gravados: Dificil de Domar e um mais recente, Dinossauros, lançado em abril.

Formada em 2005, a banda só alcançou fama no ano passado, principalmente depois de levarem uma estatueta no VMB (aposta MTV). Em março, o Garotas foi uma das bandas brasileiras que tocaram no festival SXSW, que acontece em Austin, no Texas (EUA).

Pra quem já conhece ou pra quem não conhece (oi?) mas ficou interessado, eles tocam hoje no Studio SP, a meia noite. A entrada custa R$20, ou R$10 com o nome na lista (studiosp@studiosp.org). Além das músicas já conhecidas, como Codinome Dinamite e Difícil de Domar, eles também devem apresentar músicas novas.





segunda-feira, 22 de junho de 2009

Indieca: El Radio, Chris Garneau


Faz tempo que não me empolgava tanto com um disco ou banda, mas nesse fim de semana baixei o recém-vazado El Radio, do cantor e compositor americano Chris Garneau, e gostei tanto que resolvi procurar mais detalhes do moço. Descobri que algumas músicas dele já foram usadas nas séries Grey’s Anatomy e Private Practice e ele até já se apresentou no Brasil, no ano passado, nos Sesc Santana (em São Paulo) e Campinas.

Chris faz um som muito marcante, que combina elementos de folk e pop barroco com um pouco de blues, country e música "de circo", e tudo isso se encaixa de uma maneira incrível. Só que, até agora, ele não era muito bem visto pela crítica. O primeiro álbum, Music For Tourists (2007), foi mal recebido por ter letras ruins. O EP C-Sides também foi criticado por falta de coesão.

Em El Radio a coisa é bem diferente. O som está coeso e original e as letras estão melhores – embora ainda bastante sombrias. Em geral, o álbum é misto de altos e baixos emocionais, mas muitas canções tem uma temática macabra, relacionada à morte e uns assuntos esquisitos (lá pra baixo vocês vão entender). O disco mistura o triste e o alegre, o circo e o funeral, barulhinhos "fofos" com letras bizarras. Não é fácil de ouvir, mas vale a pena tentar.

Na introdução de Dirty Night Clowns dá pra perceber essa influência de música "de circo", fora a referência do próprio título (que segundo eu li fala do conto de um duende que entra fantasiado de palhaço nas casas na calada da noite para molestar criancinhas – sacou?). Essa música é daquelas que começam tímidas, com flautinha, e vão crescendo (adoro música assim).

Dirty Night Clowns


Hands On The Radio


Fireflies


*A coisa do Indieca surgiu como alternativa ao nome do blog, mas o jornalista Dafne Sampaio me desencorajou por achar que o final "eca" ia parecer que eu tinha nojo de música indie, mas é lógico que não é bem assim. O nome vem de Indie+Dica. Mais na barra da esquerda.

terça-feira, 9 de junho de 2009

Popload foi assim...


Pra começar o novo blog, vai um post meio atrasado. Mas, pra quem ficou mais de um mês sem postar no outro, acho que tá bom.

Nesse fim de semana rolou a primeira edição do Popload Gig, iniciativa do jornalista Lúcio Ribeiro, na Clash Club, em SP.

No sábado, quem abriu o festival foi o Holger, banda paulistana que participou do Sxsw nesse ano. O repertório dos meninos, super animado, foi calcado nas músicas do EP The Green Valley e também umas composições novas.

Já a apresentação do californiano No Age achei que deixou a desejar. A banda é meio barulhenta e alguma coisa no som estava errada, muito estranho. De qualquer maneira, os caras chegaram a animar em algumas do álbum de estreia deles, Nouns.

Mas as estrelas da noite mesmo foram Matt & Kim, duo que vem do Brooklyn (NY). É claro que eles eram os mais esperados do festival por muita gente - incluindo eu - mas o show foi impecável. Simpatia nota 10, som animado e dançante na medida certa. Os dois estavam muito felizes, tava na cara. A Kim não parou de sorrir por um segundo. Banda feliz + galera animada = todo mundo dançando e se divertindo horrores! Ponto pro festival.

O domingo já foi um pouquinho mais desanimado. O frio que fez no dia acabou fazendo muita gente ficar em casa, mas quem saiu pra ver Mickey Gang e The View não chegou a se arrepender. Os meninos de Colatina (ES) fizeram um show curto (20 minutos, acho que nem isso) e bem morno, segundo quem tinha ido na sexta ver eles tocarem na Neu.

Depois veio a banda escocesa The View, que fez um show ok, mas sem nenhuma novidade. Achei parecido com todas essas outras bandas indie que a gente vê desde 2002 - de Libertines a Arctic Monkeys. Nada que valha a pena comentar.

Segundo o Lúcio, o próximo Popload Gig vai ser assim:

15 de agosto, Rio de Janeiro
Friendly Fires + uma banda internacional (TBC) + uma banda nacional (TBC)

17 de agosto, São Paulo
Friendly Fires + uma banda internacional (TBC) + duas bandas nacionais (TBC)